Os bombardeios causaram interrupções no fornecimento de energia em grande parte da cidade portuária de Hodeidah, conforme relatado por residentes locais. Em comunicado oficial, Israel afirmou que, no último ano, os Houthis têm atuado com o apoio do Irã e em parceria com milícias iraquianas, se deslocam para desestabilizar a região e ameaçar a liberdade de navegação global.

Os Houthis lançaram uma série de ataques contra Israel desde o início da guerra em Gaza, alegando solidariedade com os palestinos. No ataque mais recente, realizado no sábado (28), os militantes dispararam um míssil balístico em direção ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, que foi interceptado pelo sistema de defesa de Israel. Outro míssil, lançado na sexta-feira (27), também foi neutralizado pelas forças israelenses.

O movimento Houthi também expressou pesar pela morte do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, após um ataque aéreo israelense em Beirute, destacando os laços entre os grupos militantes e o apoio contínuo do Irã.

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Israel voltou a realizar ataques aéreos no sul do Líbano após emitir alertas de evacuação para civis da região. A escalada de violência ocorre em meio a tensões crescentes na fronteira entre os dois países, que têm histórico de confrontos envolvendo o grupo Hezbollah, organização paramilitar libanesa.

Na madrugada desta segunda-feira (23), bombardeios atingiram várias localidades na fronteira libanesa, com o exército israelense alegando que os ataques tinham como alvo posições do Hezbollah. O grupo, que é apoiado pelo Irã, respondeu com lançamentos de foguetes em direção ao território israelense, aumentando ainda mais o risco de um conflito de maior escala.

Antes de iniciar a nova ofensiva, Israel havia emitido alertas aos civis que vivem em áreas próximas à fronteira, pedindo para que evacuassem por questões de segurança. Autoridades israelenses justificaram os ataques como uma resposta a ações hostis do Hezbollah, que, segundo eles, utilizou essas regiões para realizar ataques contra Israel.

O Líbano, por sua vez, condenou os ataques aéreos israelenses e pediu apoio internacional para conter a escalada militar. O governo libanês também solicitou à ONU uma intervenção para evitar que o conflito se agrave, já que a região enfrenta uma crise humanitária devido à destruição de infraestrutura civil.

Analistas internacionais expressaram preocupação com a situação, temendo que os confrontos possam evoluir para uma guerra em grande escala. A tensão entre Israel e o Hezbollah é uma constante desde a guerra de 2006, e incidentes esporádicos na fronteira muitas vezes ameaçam desestabilizar a frágil paz na região.

Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, tem chamado ambos os lados à contenção, na esperança de evitar uma nova catástrofe humanitária no Oriente Médio.

A situação segue volátil, com a possibilidade de novos confrontos entre as forças israelenses e o Hezbollah, que mantém grande presença no sul do Líbano.

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